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Banca Atualidades, na Praça do Calçadão de Irecê, será retirada


Nesta quinta-feira,14, a banca de revista, localizada na Praça do Calçadão recebeu uma notificação da prefeitura municipal de Irecê para que retirasse o estabelecimento.  A medida tomada pela prefeitura municipal de Irecê, sob o comando do prefeito Luizinho Sobral, tem afetado diretamente aos donos de bares, vendedores de lanches informais e camelôs, além das bancas de revistas.
Através da secretaria municipal de Infraestrutura, a prefeitura justifica que a medida trata-se de um processo de organização do município e que todos os ambulantes estão sendo readaptados. Enquanto parte da população considera as mudanças necessárias para o desenvolvimento do município, outra parcela demonstra descontentamento. Nas redes sociais, muitos tem posicionado  contra a posição adotada pelo prefeito Luizinho Sobral. Alguns, reclamam da falta de planejamento e consideram a medida imediatista.
Em funcionando há quase três décadas no mesmo local, a Banca Atualidades, tradicional no município, era bastante frequentada, principalmente por estudantes. O desabafo, emocionado, do filho de “Galego da Revista”, André Carneiro Melo, nas redes sociais, sensibilizou muito de nós que já fomos fregueses do local.
“Concentrando pessoas no vai-e-vem da cidade, funcionando como referenciais sempre em pontos de grande circulação as bancas de jornais são ao mesmo tempo a ponta oposta do setor de produção e a principal interface entre jornalista e leitor nos meios de comunicação impressos”, diz.
Conforme o relato do filho que mostra-se orgulhoso,  as bancas estão presentes em praticamente todas as médias e grandes cidades do mundo, sempre instaladas em praças públicas e calçadas. “As bancas de revistas são uma marca cultural inserida na identidade dos centros urbanos do Brasil e do mundo. Esta é a sua função social”, afirma.
André ainda ressalta a importância como motivação e o incentivo a cultura e leitura. ”Um país só cresce quando a cultura é estimulada, divulgada e valorizada, nesse sentido, as bancas de revistas têm um papel fundamental de levar informação, cultura e entretenimento aos locais mais remotos. Se alguém quer uma informação nova e atualizada, ele vai encontrar tudo que precisa nestes estabelecimentos, seja nas grandes metrópoles ou em um pequeno município”, ressalta.
André inicia o relato dizendo que tais medidas não causam surpresas e considera as mudanças arbitrárias.”Afirmo que 27 anos não são 27 dias e as mudanças bruscas e arbitrárias estão prejudicando como diz a linguagem popular ”o lado mais fraco da corda”. Ainda sustento que não continua sendo surpresa estes atos administrativos impopulares da prefeitura com o “Galego da Revista”, reafirma.
E finaliza o desabafo acreditando que Momentos difíceis representam grandes aprendizados. “Intitulei este post de forma que os anéis estão indo, mas os dedos das mãos estão ficando. Mãos estas que são e serão sinônimos de lutas e de refutação de qualquer discurso de resignação”, conclui.
(Líder Noticias)

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