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Jacobina: Polícia ouve donos de lanchonete e já tem suspeitos

A polícia não vai divulgar o conteúdo dos depoimentos de testemunhas do atentado a bomba a uma lanchonete na cidade de Jacobina, noroeste da Bahia. Os donos da lanchonete onde a bomba explodiu já foram ouvidos. Quatro das seis pessoas atingidas pela explosão passaram por cirurgias.
Duas irmãs, de 9 e 18 anos, estão internadas no Hospital Geral do Estado (HGE) - uma teve 60% e outra 80% dos corpos queimados. Os estados de saúde estão graves, porém estáveis. O pai delas também foi queimado e está internado no Hospital Antônio Teixeira Sobrinho, em Jacobina. Além dele, outras quatro vítimas estão internadas na mesma unidade.

O delegado José Rogério reafirmou que uma das hipóteses trabalhadas durante o inquérito é a de vingança, mas acrescenta que estão sendo traçadas diversas linhas de investigação. A polícia afirma que já tem suspeitos; ninguém foi preso até o início da noite deste sábado (10).
O crime ocorreu na noite de quinta-feira (8), na Praça Dois de Julho. De acordo com a Polícia Militar da cidade, por volta das 22h, duas pessoas, a bordo de uma moto, jogou uma bomba caseira, conhecida como coquetel molotov, no restaurante Cuscuz.com Recheio, que ficou totalmente destruído.


foto lanchonete
Um comerciante, que prefere não se identificar, disse que presenciou o momento do crime, em entrevista à TV Bahia. "Eu estava mais ou menos uns seis metros do local [lanchonete] quando uma moto passou com duas pessoas com uma espécie de garrafa, já com o pavio aceso. Passaram correndo e, assim que virei, ouvimos um estrondo, derrubou o teto, destruiu dentro do ambiente. Automaticamente, vimos duas pessoas saindo do ponto correndo com um casaco em chamas. Vi pessoas correndo para avisar. As pessoas estavam em pânico para socorrer as vítimas", relatou.(G1-BA)

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