Casal aplicou golpes em mais de 100 empresários e comerciantes baianos; saiba como
Dezenas de cartões de crédito, com limites entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, foram apreendidos na terça-feira (11), com o casal Líndson Cardoso Lins, 34 anos, e Priscila dos Santos Moreno, 30, no bairro do Tomba, em Feira de Santana, por investigadores do Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos (GME) da Polícia Civil. O casal é acusado de estelionato.
Segundo o delegado Charles Leão, coordenador do grupo, a dupla utilizou dados de empresários e executivos para emitir cartões de crédito, utilizados posteriormente em compras pela internet e em estabelecimentos comerciais de Feira, Senhor do Bonfim e Juazeiro. “Entre as vítimas estão profissionais de empresas do ramo alimentício, companhias aéreas, varejo e agronegócios”, explicou o delegado.
Para obter dados de terceiros, Líndson criou a empresa Lindson Cardoso Lins Ayala Eletrons (CNPJ 19.197.531/0001-44), habilitando-se a acessar o banco de dados de instituições de regulação de crédito. Pesquisava nomes de pessoas com poderio financeiro na internet e em revistas, descobrindo, em seguida, dados das vítimas, como números de documentos pessoais, endereços e filiação.
Cartão adicional
De posse dessas informações, solicitava cartões de crédito em nome das vítimas e no seu, como adicional, para ser entregue no endereço onde residia, no Tomba. O crédito era utilizado para comprar, principalmente, eletroeletrônicos e celulares, pela facilidade de revenda desses produtos.
Segundo Charles Leão, uma denúncia encaminhada aquela unidade, informando que o casal recebia dezenas de cartões de crédito por semana em casa, deflagrou a investigação. No momento da prisão, Priscila acabara de receber dois envelopes, contendo cartões em nome de terceiros. Na casa deles, estavam ainda fichas de consultas de dados cadastrais e anotações com números de documentos de vítimas.
O casal, com passagens anteriores pela polícia também por prática de golpes, vai responder por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. A polícia acredita que Priscila e Líndson – já encaminhados ao sistema prisional – lesaram mais de 100 vítimas nos últimos meses.
Crimes eletrônicos
Criado pela Polícia Civil, em 2012, o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meio Eletrônicos (GME) dá suporte às outras unidades policiais nas investigações de crimes praticados mediante o uso de ferramentas tecnológicas, como a internet. O grupo foi instalado previamente para conhecer a demanda de ocorrências relacionadas a este tipo de crime, além de subsidiar a implantação da futura unidade policial.
O GME também reúne informações num banco de dados, onde o cruzamento de informações permite à polícia traçar perfis e “modus operandi” de organizações criminosas, que se utilizam dessas tecnologias para práticas ilícitas. A unidade também orienta os delegados acerca dos conceitos de internet, facilitando a obtenção de dados que vão auxiliar nas investigações.
Segundo o delegado Charles Leão, coordenador do grupo, a dupla utilizou dados de empresários e executivos para emitir cartões de crédito, utilizados posteriormente em compras pela internet e em estabelecimentos comerciais de Feira, Senhor do Bonfim e Juazeiro. “Entre as vítimas estão profissionais de empresas do ramo alimentício, companhias aéreas, varejo e agronegócios”, explicou o delegado.
Para obter dados de terceiros, Líndson criou a empresa Lindson Cardoso Lins Ayala Eletrons (CNPJ 19.197.531/0001-44), habilitando-se a acessar o banco de dados de instituições de regulação de crédito. Pesquisava nomes de pessoas com poderio financeiro na internet e em revistas, descobrindo, em seguida, dados das vítimas, como números de documentos pessoais, endereços e filiação.
Cartão adicional
De posse dessas informações, solicitava cartões de crédito em nome das vítimas e no seu, como adicional, para ser entregue no endereço onde residia, no Tomba. O crédito era utilizado para comprar, principalmente, eletroeletrônicos e celulares, pela facilidade de revenda desses produtos.
Segundo Charles Leão, uma denúncia encaminhada aquela unidade, informando que o casal recebia dezenas de cartões de crédito por semana em casa, deflagrou a investigação. No momento da prisão, Priscila acabara de receber dois envelopes, contendo cartões em nome de terceiros. Na casa deles, estavam ainda fichas de consultas de dados cadastrais e anotações com números de documentos de vítimas.
O casal, com passagens anteriores pela polícia também por prática de golpes, vai responder por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. A polícia acredita que Priscila e Líndson – já encaminhados ao sistema prisional – lesaram mais de 100 vítimas nos últimos meses.
Crimes eletrônicos
Criado pela Polícia Civil, em 2012, o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meio Eletrônicos (GME) dá suporte às outras unidades policiais nas investigações de crimes praticados mediante o uso de ferramentas tecnológicas, como a internet. O grupo foi instalado previamente para conhecer a demanda de ocorrências relacionadas a este tipo de crime, além de subsidiar a implantação da futura unidade policial.
O GME também reúne informações num banco de dados, onde o cruzamento de informações permite à polícia traçar perfis e “modus operandi” de organizações criminosas, que se utilizam dessas tecnologias para práticas ilícitas. A unidade também orienta os delegados acerca dos conceitos de internet, facilitando a obtenção de dados que vão auxiliar nas investigações.
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